STEMA

Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Município de Alegrete.

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

STEMA no III Encontro Nacional da Intersindical

De acordo com as deliberações da Assembléia do STEMA, o sindicato participou do III Encontro Nacional da Intersindical, em Campinas (SP), durante os dias 13, 14 e 15 de novembro de 2010. Estiveram presente no encontro dois trabalhadores em educação do município de Alegrete, um da "diretoria" do STEMA e outro da "base" da categoria (estes militantes também fazem parte da Resistência Popular e da Unidade Classista - respectivamente.

Presidente do STEMA relatando a luta dos trabalhadores em educação de Alegrete.

A Intersindical propõem reconstruir o movimento sindical a partir das bases das categorias. Defende um sindicalismo classista, combativo, independente de partidos de governos e patrões. É a melhor proposta dos últimos tempos (talvez 30 anos ou mais). Com a Intersindical é possivel pensar em um sindicalismo revolucionário, articulado aos movimentos sociais e que tenha como estratégia o Poder Popular.


Abaixo, transcrevemos a resolução final do encontro:

Resolução do III Encontro Nacional da Intersindical
13, 14 e 15 de novembro de 2010
Campinas/ São Paulo


SEGUIR AMPLIANDO A INTERSINDICAL – UM INSTRUMENTO A SERVIÇO DE DESVELAR A LUTA DE CLASSES RUMO AO SOCIALISMO
As centenas de trabalhadores e trabalhadoras reunidos no III Encontro Nacional da Intersindical realizado entre os dias 13 e 15 de novembro de 2010 na cidade de Campinas /SP, após intensos debates acerca da realidade que vivemos no Brasil e no mundo e dos desafios que temos a enfrentar como um dos instrumentos que contribuem para reorganização do movimento da classe trabalhadora define como prioridade para o próximo período:
Seguir com unidade e coerência entre nossa elaboração e ação: Isso significa dizer que é preciso ver a realidade de nossa classe para além das fronteiras das nações. O Capital para recuperar-se de mais uma de suas crises intensificou os ataques à classe trabalhadora: demissões, redução de direitos e salários, é a formula fundamental para que o Capital busque a recuperação de seus lucros.
O Estado age como uma das principais contratêndencias para o que o Capital se recupere. Fartos recursos públicos injetados nas indústrias e bancos que logo se transformarão numa conta que o Estado cobrará dos trabalhadores.
O exemplo disso está por toda Europa, os governos preparam pacotes que vão desde a redução drástica dos programas sociais até eliminação de direitos dos trabalhadores. As greves gerais na Grécia no inicio desse ano contra as medidas impostas pelo governo em reduzir direitos e salários, as intensas greves gerais na França contra o pacote do governo que começa por aumentar a idade para aposentadoria dos trabalhadores. É o Estado cumprindo seu compromisso com a classe economicamente dominante: garantir fartos recursos ao Capital e cobrar essa fatura exatamente daqueles que produzem o lucro para esse mesmo Capital: os trabalhadores.
Nossa classe reage em intensas e extensas lutas em mais uma demonstração que a luta de classes pulsa de maneira densa, ora escancarada como se vive na Europa, ora oculta como em outros espaços desse mundo.
No Brasil a aparência do: “nada nos atingirá”: Em 2008 o governo dizia que a crise não chegaria aqui, para logo depois proclamar que ao chegar seria apenas uma marolinha. Para além da retórica do presidente a realidade: demissões em massa, redução de salários e direitos em categorias e regiões do país onde vários sindicatos e suas respectivas centrais pelegas ao invés de organizar a luta, escolheram a parceria com os patrões.
Já no segundo semestre de 2009 e por todo ano de 2010 a impressão que se manifesta no Brasil é que as saídas do Capital para crise tiveram um efeito “ameno” contra os trabalhadores. Pura expressão, nada mais do que uma forma que tenta ocultar o conteúdo.
O Estado se endividou até as tampas para garantir investimentos públicos para salvar empresas e bancos, isentou e diminuiu impostos das grandes indústrias e assistiu “indignado” o mesmo Capital demitir, arrochar salários e reduzir direitos.
A dívida que o Estado na Europa tentar colocar na conta dos trabalhadores logo chegará ao Brasil. Reformas, arrocho, maior intensificação dos ritmos de trabalho são as propostas dos patrões com o apoio dos governos que nos esperam em 2011.

CONTRA ESSES ATAQUES SÓ A ORGANIZAÇÃO E A LUTA QUE ROMPE COM AS CERCAS E NOS COLOCA EM MOVIMENTO COMO CLASSE.A Intersindical não sucumbiu ao pacto com os patrões e seus respectivos governos, nas saídas impostas pelo Capital. Mais do que dizer não a redução de direitos e salários, organizamos a luta a partir dos locais de trabalho. Em seguida em vários ramos a partir de greves e paralisações da produção conseguimos reajustes salariais superiores a períodos anteriores, como garantimos a manutenção e ampliação de direitos.
Mas é preciso avançar ainda mais. O processo de precarização das condições de trabalho se intensifica através das terceirizações, contratos temporários, intensificação e aumento dos ritmos e da jornada que têm aumentado o número de acidentes, doenças e mortes nos locais de trabalho.
O necessário salto de qualidade é ampliar nossa organização e ação que rompa com as cercas impostas que nos dividem entre categorias, formais e informais, efetivos e terceirizados, desempregados, trabalhadores da cidade e do campo, imigrantes, isso tudo tem como objetivo explorar ainda mais nossa força de trabalho e fragmentar nossa luta.
A Intersindical seguirá organizando a luta a partir dos locais onde o Capital e seu Estado atacam a classe trabalhadora: nos locais de trabalho, moradia e estudo e seguirá tendo a iniciativa de unidade de ação com todas as organizações que não sucumbiram ao pacto com os patrões e seus governos e estão dispostas a ampliar a luta por nenhum direito a menos a para avançar nas conquistas.
A cada passo de nossa organização e luta a tarefa de desvelar o que o Capital e seus instrumentos tentam ocultar: a luta de classes e a necessidade de superar a sociedade capitalista e construir uma sociedade socialista.
Como prioridade já para o primeiro trimestre de 2011 organizarmos mobilizações nos locais de trabalho que reúnam as diversas categorias como passo que rompa com o corporativismo imposto pelos patrões e governos. Além disso, tomaremos a iniciativa de propor juntos a outras organizações do movimento sindical e popular que estejam dispostas a lutar a organização de um DIA NACIONAL DE LUTAS, que dever ser o inicio do processo das intensas mobilizações que devemos organizar contra os ataques que irão se intensificar no próximo período.

COM A CLASSE E NÃO EM SEU NOME
No processo de reorganização do movimento sindical, a Intersindical não sucumbiu ao mais do mesmo, ou seja, conseguimos consolidar e ampliar esse instrumento nascido em 2006 agindo nas contradições reais de nossa classe.
Não nos pautamos pela analise mecânica e superficial que basta decretar uma nova central para que os problemas de fragmentação da classe trabalhadora estejam resolvidos. E ao não abrir mão de seguir construindo a Intersindical- Instrumento de Luta e Organização da Classe Trabalhadora, a ampliamos em diversos ramos e estados do país, pois o fizemos com a nossa classe e não apenas em seu nome.
Acreditamos que a criação de novos instrumentos que possam garantir unidade de organização e ação numa central sindical, serão frutos das ações que formos capazes de organizar a partir da base onde os trabalhadores vivem no dia a dia os ataques do capital e não a partir de decretos com data e hora pré-determinada em nome da classe, sem a classe.
A partir de nossa analise, do balanço, das ações organizativas e de luta que nos trouxeram até aqui o III Encontro Nacional decide seguir ampliando a Intersindical como um Instrumento de Organização e Luta que contribui de maneira determinante para o processo de reorganização que vivemos.
Intensificaremos a ampliação de nosso Instrumento de Organização, como ampliaremos nossas lutas nos locais de trabalho, estudo e moradia e seguiremos tendo as iniciativas necessárias de unidade de ação com as todas as demais organizações que estejam dispostas a de fato lutar.
POR NENHUM DIREITO A MENOS E PARA AVANÇAR NAS CONQUISTAS
PARA CONTRUIR A GREVE GERAL
PARA DERROTAR O CAPITAL
AQUI ESTÁ A INTERSINDICAL
Fonte: http://resistenciapopular.blogspot.com/

sábado, 20 de novembro de 2010

Reuniões de estudo e formação: discutindo Planos de Carreira.


No dia 11 de novembro aconteceu uma reunião com os professores para discutir alterações no Plano de Carreira, com o objetivo de contemplar o Piso Salarial Nacional. Cada Escola municipal deveria enviar um representante para o encontro que aconteceu na Escola Municipal Eurípides Brasil Milano, das 14 às 17 horas. Esperava-se 38 pessoas, compareceram 22 professores. Estes 22 professores correspondem a aproximadamente 60% do total possível de representantes de Escolas. Ficou claro que a reforma e mudança do plano de Carreira deve ser feita com calma e em vários encontros. Sabe-se, portanto que nesta próxima Assembléia ainda não teremos como fechar uma proposta unificada de reformulação do plano de Carreira.

Um dos pontos positivos do encontro foi a manifestação de continuar reunindo e estudando.

No dia 19 de novembro aconteceu a reunião dos funcionários de Escolas. Os funcionários de Escolas foram convidados a discutir a criação de um plano de carreira. Das falas significativas das trabalhadoras, ficou manifesta a indignação em relação aos últimos oito anos do Sindicato que virou as costas para os trabalhadores. Destacam que agora, depois deste período todo, a nova diretoria do STEMA esta convocando os servidores de escola para discutir e lutar e organizar os trabalhadores. Relataram que em 2008 fizeram mobilizações e que os dois sindicatos da cidade não acompanharam a luta deles. A expectativa era de que cada Escola enviasse um representante, totalizando aproximadamente 38 trabalhadores. Estiveram presentes 34 trabalhadores. Essa presença massiva representa mais de 90% das escolas estavam representadas no encontro.
Organizou-se uma pauta de reivindicações dos funcionários e estabeleceu-se o compromisso de mobilização para a Assembléia Geral do dia 29 de novembro as 14 horas.

Foi organizada uma comissão para sistematizar uma estrutura de plano de carreira, para em cima deste texto, ir construindo uma proposta.
Relatou-se a participação do STEMA no III Encontro Nacional da Intersindical.
Não ta morto quem peleia!
Nenhum direito a menos, avançar nas conquistas!

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Construindo Mobilização pela BASE

Com o objetivo de construir proposta que altera e reformula o Plano de Carreira do Magistério Municipal e com a intenção de construir um Plano de Carreira para os Servidores de Escolas, o STEMA apresenta o seguinte cronograma de atividades decidido em reunião dia 28 de outubro:
Em primeiro lugar cabe destacar que de acordo com a deliberação da última Assembléia do dia 09 de setembro, realizou-se um encontro no dia 28, onde foram convidados dois representantes por EMEI e EMEB. A esperava-se aproximadamente 76 pessoas (um funcionário e um professor por escola). No dia 28 de outubro, no Centro Cultural, compareceram 22 trabalhadores, destes que se fizeram presente foram 12 professores e 10 funcionários de escola. (38%)
Cronograma:
- Reunião com funcionários de Escolas dia 03 de novembro no STEMA, às 15 horas;
- dia 05 de novembro, divulgação do Cronograma na imprensa;
- Dia 11 de novembro, às 14 horas, na EMEB Eurípides Brasil Milano, reunião com representantes dos professores (um representante por Escola);
- Dia 19 de novembro, às 14 horas, na EMEB Eurípides Brasil Milano, encontro dos funcionários de Escolas (um representante por Escola);
- Dia 29 de novembro, Assembléia Geral, as 14 horas, no Centro Cultural, onde será apresentada para avaliação as reformas no Plano de Carreira do Magistério e a proposta de Plano de Carreira para os funcionários de Escolas; reformas estatutárias e vacância na Diretoria do STEMA.
Na reunião do dia 28 de outubro foram distribuídos materiais de suporte para estudos. Na reunião do dia 03, com representantes dos funcionários de Escola, ficou acordado que o STEMA irá produzir material de suporte para estudos para os demais trabalhadores em Educação. Também decidiu-se confeccionar adesivos e uma série de visitas nas Escolas municipais. Construindo mobilização pela BASE.
STEMA: APRENDENDO E ENSINANDO LUTA E ORGANIZAÇÃO.
Sindicato Classista e combativo.