A Assembléia do STEMA, realizada no dia 21 de julho, aprovou por unanimidade a publicação de uma nota de protesto contra a perseguição aos militantes da CGT – Espanha.
Abaixo reproduzimos a nota publicada pela Federação Anarquista Gaúcha.
Mulher, Trabalhadora, Sindicalista da CGT despedida pela multinacional Ford
Nós, signatários desta carta solidária, manifestamos a nossa condenação e preocupacão pelo recente despedimento de Paqui Cuesta, secretária geral da secção sindical da Confederação Geral do Trabalho na Ford España (Almussafes, Valência). Consideramos que a súbita demissão, grosseiramente justificado pela multinacional do automóvel como “demissão disciplinar por não cumprimento de ordens de um superior e colocar em perigo a segurança dos trabalhadores” não é mais do que um passo de gigante para a crescente redução de direitos e liberdades a que o capitalismo está desencadeando, ao abrigo de uma crise que está ao seu serviço.
Esta demissão, considerado nulo por se tratar de um claro caso de perseguição sindical e de atentado contra a liberdade sindical, pretende sero final a una carreira de assédio, sanções injustificadas, mudanças arbitrárias de posto de trabalho, erros nas folhas de pagamentos e perseguição que começou desde que a companheira decidiu encabeçar, há 3 anos, a candidatura da Confederação na fábrica da Ford España.
Paqui é uma lutadora enérgica, incansável, uma mulher trabalhadora cuja dignidade e compromisso se tornaram insuportáveis para a multinacional. A empresa leva a cabo uma política laboral apostada em minar os direitos dos trabalhadores para os esmagar ainda mais... E o objectivo de despedir Paqui é duplo: livrar-se de uma sindicalista honesta e, por consequência, perigosa para os seus intereses, e METER MEDO aos restantes trabalhadores para silenciar a contestação, para impor a sua ditadura sem qualquer oposição.
Recorde-se que a CGT, com uns 15% de representatividade na Ford España acumula 100% das sanciones. Casualidade? Pensamos que não, como tão pouco o é que a Ford se permita agora fazer o que nunca se havia atrevido, nos últimos 10 anos: ritmos de trabalho insustentáveis, Expedientes de Regulação de Emprego injustificáveis, incumprimento constante das normas laborais, demissões seletivas.
Condenamos o silêncio imposto, as censuras, a impunidade e agitamos a bandeira da solidariedade e da luta contra a injustiça.
Abaixo reproduzimos a nota publicada pela Federação Anarquista Gaúcha.
Mulher, Trabalhadora, Sindicalista da CGT despedida pela multinacional Ford
Nós, signatários desta carta solidária, manifestamos a nossa condenação e preocupacão pelo recente despedimento de Paqui Cuesta, secretária geral da secção sindical da Confederação Geral do Trabalho na Ford España (Almussafes, Valência). Consideramos que a súbita demissão, grosseiramente justificado pela multinacional do automóvel como “demissão disciplinar por não cumprimento de ordens de um superior e colocar em perigo a segurança dos trabalhadores” não é mais do que um passo de gigante para a crescente redução de direitos e liberdades a que o capitalismo está desencadeando, ao abrigo de uma crise que está ao seu serviço.
Esta demissão, considerado nulo por se tratar de um claro caso de perseguição sindical e de atentado contra a liberdade sindical, pretende sero final a una carreira de assédio, sanções injustificadas, mudanças arbitrárias de posto de trabalho, erros nas folhas de pagamentos e perseguição que começou desde que a companheira decidiu encabeçar, há 3 anos, a candidatura da Confederação na fábrica da Ford España.
Paqui é uma lutadora enérgica, incansável, uma mulher trabalhadora cuja dignidade e compromisso se tornaram insuportáveis para a multinacional. A empresa leva a cabo uma política laboral apostada em minar os direitos dos trabalhadores para os esmagar ainda mais... E o objectivo de despedir Paqui é duplo: livrar-se de uma sindicalista honesta e, por consequência, perigosa para os seus intereses, e METER MEDO aos restantes trabalhadores para silenciar a contestação, para impor a sua ditadura sem qualquer oposição.
Recorde-se que a CGT, com uns 15% de representatividade na Ford España acumula 100% das sanciones. Casualidade? Pensamos que não, como tão pouco o é que a Ford se permita agora fazer o que nunca se havia atrevido, nos últimos 10 anos: ritmos de trabalho insustentáveis, Expedientes de Regulação de Emprego injustificáveis, incumprimento constante das normas laborais, demissões seletivas.
Condenamos o silêncio imposto, as censuras, a impunidade e agitamos a bandeira da solidariedade e da luta contra a injustiça.
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